quarta-feira, 31 de março de 2021

VACINAÇÃO DA GRIPE NO TRT 24 a. REGIÃO

 

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A campanha de vacinação contra a gripe, organizada pelo TRT/MS, começará em abril. Os interessados em vacinar seus dependentes devem preencher um cadastro solicitando as doses. A vacinação será feita pela empresa Vaccini, que criou um formulário que estará disponível para preenchimento até a sexta-feira que vem, dia 2 de abril. 

A vacinação será feita sem custo para magistrados, servidores, estagiários, terceirizados e menores aprendizes do TRT/MS - sem necessidade de cadastro prévio. Já os dependentes (filhos, cônjuges e pais) poderão ser vacinados pelo valor de R$ 140 cada dose da vacina, mediante inscrição prévia e pagamento via boleto. A expectativa é imunizar 750 pessoas do tribunal.

Em Campo Grande, a vacinação será feita no sistema drive-thru, a partir do dia 7 de abril. No interior, a campanha deve começar a partir do dia 12 de abril.

 Fonte:

* materia publicada no  Informativo do TRT 24a. região

https://informativotrtms.blogspot.com/2021/03/trtms-abre-inscricoes-para-interessados.html em 26/03/2021

 

VACINAÇÃO DA GRIPE

 

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gripe é uma doença viral causada pelo vírus Influenza, que é transmitido por gotículas de saliva que podem estar suspensas no ar ou depositadas sobre superfícies.

É uma doença respiratória de sintomas leves, moderados ou graves, que podem evoluir para pneumonia e levar a óbito se não tratada corretamente. 

A vacina da gripe é indicada para todas as faixas etárias, pois apesar de existir um grupo de maior risco, quanto maior a cobertura vacinal menor a propagação da doença. A imunização é contraindicada para crianças abaixo dos 6 meses de vida.

Os grupos de risco da gripe são crianças, idosos, gestantes, pacientes portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos.

VACINAS INATIVADAS E SEGURAS

As vacinas contra a gripe são vacinas inativadas, ou seja, de vírus morto, e por isso não são capazes de causar a doença.

Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul.

As duas vacinas disponíveis são:

·         Vacina trivalente: composta por duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B. Está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para os grupos considerados de risco e nos serviços privados.

·         Vacina quadrivalente: composta por duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B. Está disponível nos serviços privados de vacinação. 

O período de maior circulação do vírus na população é de maio a setembro (outono-inverno).

Além da proteção pessoal, reduzindo o risco de contrair a doença ou de evoluir para complicações, há o benefício comunitário. Quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação do vírus na sociedade, reduzindo ainda mais os riscos para as pessoas de grupos mais suscetíveis.

 

A importancia da  vacina da gripe  na luta contra a Covid-19 no Brasil

 

Com o início da pandemia da Covid-19 ano passado, os profissionais de saúde ainda questionam se os sintomas iniciais de pacientes que dão entrada em prontos-socorros são de uma gripe comum ou do SARS-CoV-2, que já levou mais de 2 milhões de pessoas a óbito no mundo.

A imunização contra a gripe é importante porque evita o colapso do sistema de saúde pública durante a pandemia, auxilia os médicos a diagnosticarem a Covid-19 em pacientes que estão protegidos contra as cepas comuns, entre outros benefícios. 

Por conta  da pandemia da Covid 19, o  Ministério da Saúde determinou que a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza terá início  a partir de abril. Neste ano, porém, com a vacinação contra a Covid-19 em andamento, cuidados diferentes dos usuais deverão ser tomados.

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O ministério da saúde recomenda que a vacina contra a gripe e a contra a Covid-19 não sejam aplicadas de forma simultânea, mas sim com um intervalo de 14 dias entre elas. 

“Ao se considerar a ausência de estudos de coadministração das vacinas Influenza e Covid-19, neste momento não será recomendada a administração simultânea das vacinas contra Covid-19 com as de outras doenças”, explica o Ministério da Saúde, em nota. Se uma pessoa tomar a vacina contra a Covid-19, a recomendação é que espera ao menos 14 dias até receber o imunizante contra a gripe.

Fonte: 

https://saude.ig.com.br/2021-02-16/vacinas-da-gripe-e-da-covid-19-devem-ser-aplicadas-com-14-dias-de-intervalo.html

https://altadiagnosticos.com.br/saude/vacina-da-gripe

https://imunita.com.br/novidades/vacina-da-gripe-2021/


segunda-feira, 15 de março de 2021

Cuidados permanecem após vacinação

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Com o início da vacinação começamos a vislumbrar uma saída no fim do túnel,  mas os cuidados,  não devem ser ignorados, mesmo por quem já completou o ciclo de vacinação.  Uso de máscara de proteção, higiene constante das mãos e manutenção do isolamento social – especialmente no sentido de evitar  aglomerações – continuam sendo fortes aliados no combate à Covid-19.

Uma das grandes demandas da sociedade é saber quando a vida voltará ao normal. Para a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Joana Darc Gonçalves, alguns hábitos podem se estender aos tempos pós-pandemia.

“A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias”, afirma Joana Darc Gonçalves, infectologista do Hran, no Distrito Federal.

“Só poderemos deixar esses costumes para trás quando houver uma contenção de casos, que é atingida pela imunidade de rebanho – que, por sua vez, só é alcançada por meio da vacina”, alerta a médica. “Isso ainda vai demorar um pouco. A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias. É algo que chegou para ficar, algo que vai ser incorporado à nossa cultura.”


Segunda dose da vacina 

No Brasil, são utilizadas para a imunização contra a Covid-19 as vacinas CoronaVac (Sinovac/Butantan) e Covishield(Oxford/Astrazeneca). Neste momento, apenas os vacinados com a CoronaVac estão recebendo a segunda dose, pois o intervalo de aplicação da vacina Covishield é de até 90 dias. Quem recebeu a vacina de Oxford terá o reforço a partir do final de abril.

A CoronaVac apresentou eficácia global de 50,3% contra a doença, prevenindo em até 78% os casos de internação hospitalar. Até a finalização dos estudos que garantiram o uso emergencial da vacina, nenhum dos pacientes imunizados foi a óbito por Covid-19.

Ainda segundo os estudos, o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose serve para estimular a produção de anticorpos no organismo humano e em tempos diferentes. Para a vacina chinesa (CoronaVac), esse intervalo foi calculado entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira dose.

Após a administração do reforço vacinal, há um prazo de até duas semanas para que o corpo produza os anticorpos necessários à garantia da imunização. Evitar as aglomerações após esse período é fundamental para frear a transmissão do vírus.

“Nós podemos estar verificando o que chamamos de ‘variantes de atenção’, o tipo de alteração que elas produzem podem levar a infecção por um vírus mais transmissível ou até mais agressivo”, explica Joana Darc. “Há o risco de a pessoa, mesmo imunizada, se infectar e ter sintomas. O contato com essas variantes pode levar à falha vacinal.”

 “Caso o indivíduo não tome a segunda dose, há o risco de não adquirir imunidade protetora contra o vírus”, adverte a infectologista. “O que os estudos mostram é a necessidade da segunda dose, conforme o prescrito em bula. Até o momento, não há evidência de que uma única dose seja suficiente”.

Fonte: AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: CHICO NETO

https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2021/02/24/covid-19-cuidados-apos-tomar-segunda-dose-da-vacina/

segunda-feira, 8 de março de 2021

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.

História do Dia Internacional da Mulher

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O Dia Internacional da Mulher existe, enquanto data comemorativa, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos.

Uma primeira história que ficou muito conhecida como fundadora desse dia narra que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Supostamente, esse incêndio teria sido intencional, causado pelo proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, por isso teria trancado suas funcionárias na fábrica e ateado fogo nelas. Essa história, contudo, é falsa e, por isso, o 8 de março não está ligado a ela.

Existe, no entanto, outra história que remonta a um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres.

As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.


Influência do movimento operário


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O acontecimento em Nova York é significativo, pois evidenciou a precariedade do trabalho no contexto da Revolução Industrial. Isso, no entanto, não pode apagar a influência da luta operária e dos movimentos políticos organizados pelas mulheres. Sendo assim, é importante afirmar que o Dia Internacional da Mulher não foi criado por influência de uma tragédia, mas sim por décadas de engajamento político das mulheres pelo reconhecimento de sua causa.

Em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional Comunista. Nesse evento, Clara Zetkin, membro do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular uma data específica.

Essa proposta era fruto tanto do feminismo, que ascendia naquela época, quanto das correntes revolucionárias de esquerda, como o comunismo e o anarquismo. Clara Zetkin era engajada com campanhas que defendiam o direito das mulheres no âmbito trabalhista. Sua proposta visava a possibilitar que o movimento operário pudesse dar maior atenção à causa das mulheres trabalhadoras.

O incêndio de 1911 viria a ser sugerido, nos EUA, como dia simbólico das mulheres (tal como sugerido por Clara Zetkin). A maioria dos movimentos reivindicavam melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e, por conseguinte, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais (entre outros) para as mulheres.

Vários protestos e greves já ocorriam na Europa e nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. O movimento feminista e as demais associações de mulheres capitalizaram essas manifestações, de modo a enquadrá-las, por vezes, à agenda revolucionária. Foi o que aconteceu em 08 de março de 1917, na Rússia.

O ano de 1917, na Rússia, foi fortemente marcado pelo ciclo revolucionário que derrubou a monarquia czarista. Nesse clima de agitação revolucionária, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve, no dia 8 de março, e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de metalurgia. Essa data entrou para a história como um grande feito de mulheres operárias e também como prenúncio da Revolução Bolchevique.


Dia Internacional da Mulher


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O Dia Internacional da Mulher foi oficializado em 8 de março pela ONU, em 1975.

Após a Segunda Guerra Mundial, o dia 08 de março tornou-se aos poucos o símbolo principal de homenagens às mulheres (em virtude da greve das russas). Também foi associado ao mês de março, a partir de então, o evento do incêndio em Nova York, ocorrido no dia 25, como narrado anteriormente.

A partir dos anos 1960, a comemoração do dia 8 de março já tinha se tornado tradicional, mas foi oficializada pela ONU apenas em 1975, quando essa organização declarou o Ano Internacional das Mulheres, como uma ação voltada ao combate das desigualdades e discriminação de gênero em todo mundo. Como parte desses esforços, o dia 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher.


Importância do Dia da Mulher


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Entre outras ações, a mobilização feminina foi e ainda é muito importante para o combate das desigualdades de gênero.

O Dia Internacional da Mulher não é um mero dia voltado simplesmente a homenagens triviais às mulheres, mas diz respeito a um convite à reflexão referente a como a nossa sociedade as trata. Essa reflexão vale tanto para o campo do convívio afetivo, familiar e social quanto para as questões relacionadas ao mercado de trabalho.

Inúmeros estudos comprovam que ainda hoje as mulheres sofrem com a desigualdade no mercado de trabalho em relação aos homens. A presença das mulheres no mercado de trabalho ainda é menor do que a dos homens, uma vez que dados de 2018 apontam que, no mundo, apenas 48% das mulheres maiores de 15 anos estão empregadas – para os homens, esse número é de 75%.

Atualmente, menos de 70% dos homens concordam com o fato de que muitas mulheres preferem trabalhar a ficar em casa cuidando de serviços domésticos. As mulheres ainda sofrem prejuízos no mercado de trabalho por engravidarem, uma vez que o número de mulheres que abandonam o seu trabalho por conta de seus filhos chega a 30%, enquanto que somente 7% dos homens abandonam seus empregos pelo mesmo motivo.

Para agravar essa situação, metade das mulheres que engravidam perdem seus empregos quando retornam da licença-maternidade|3| e ainda, em pleno século XXI, existem aqueles que defendem que mulheres devem ganhar menos, simplesmente por poderem engravidar. Isso, inclusive, é uma realidade no Brasil, pois as mulheres recebem, em média, 20% menos que os homens.

Todas essas estatísticas demonstram como o preconceito de gênero prejudica as mulheres no mercado de trabalho. As mulheres, no entanto, não têm a sua vida prejudicada somente no mercado de trabalho, uma vez que a violência de gênero, o abandono que muitas sofrem de seu parceiro durante a gravidez e os assédios são realidades que muitas mulheres sofrem.

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O 8 de março é um dia para reflexão a respeito de toda a desigualdade e a violência que as mulheres sofrem no Brasil e no mundo. É um momento para combater o silenciamento que existe e que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres, além de ser um momento para repensar atitudes e tentar construir uma sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.


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Por Daniel Neves e Cláudio Fernandes

Professores de História

Fonte: 
SILVA, Daniel Neves. "8 de março – Dia Internacional da Mulher"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm. Acesso em 08 de março de 2021.

https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm

segunda-feira, 1 de março de 2021

MARÇO LILÁS

 

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SOBRE A CAMPANHA E O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

A campanha Março Lilás nasce com o objetivo de conscientizar a população sobre a atenção e combate ao câncer de colo uterino. Estar consciente é o primeiro passo para a manutenção da sua saúde

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos).

A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame.

Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

O QUE AUMENTA O RISCO?

– Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros.

– Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados).

– Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

COMO PREVENIR?

A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

Vacinação contra o HPV

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.

SINAIS E SINTOMAS

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

DETECÇÃO PRECOCE

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolaou). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. A doença é silenciosa em seu início e sinais e sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor aparecem em fases mais avançadas da doença

Exame preventivo

O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. Sua realização periódica permite reduzir a ocorrência e a mortalidade pela doença.

 

Fonte: https://ligacontraocancer.com.br/noticias/marco-lilas-conheca-a-campanha/