terça-feira, 16 de novembro de 2021

NOVEMBRO AZUL

 Novembro Azul

Mês Mundial de Combate ao Câncer de Próstata



Durante o mês de novembro, diversos prédios e monumentos históricos se iluminam de azul com o objetivo de chamar a atenção para o movimento global de conscientização em prol da saúde do homem. Todos os anos, oficialmente, 21 países preparam campanhas sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, além de lembrar aos homens que cuidar da saúde é fundamental.

 

No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o intuito de promover uma mudança de paradigmas em relação ao exame de próstata.

 

Sintomas:

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

 

1.  Dor óssea;

2.  Dores ao urinar;

3.  Vontade de urinar com freqüência;

4.  Presença de sangue na urina e/ou no sêmen.




 

 

Fatores de risco:

 

1.  Histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;

2.  Raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;

3.  Obesidade.

 

 

Prevenção e tratamento:

 

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

 

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.


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