Junho Laranja: mês da conscientização sobre anemia e leucemia
A campanha do mês de junho dirige-se à
informação e prevenção sobre a saúde do sangue. Além de reservar um dia
especialmente à importância da transfusão de sangue, o mês também traz em destaque
duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: a anemia
e a leucemia. A anemia, apesar de muito frequente, ainda continua sendo um
tema que traz muitas dúvidas à população. Já no caso da leucemia, ainda
que menos frequente, também merece destaque por se tratar do principal câncer
maligno da infância.
As hemoglobinopatias podem ser
estruturais, quando a hemoglobina produzida não funciona da forma adequada
(ex.: doença falciforme), ou de produção, quando há uma redução na taxa de
produção de hemoglobinas (ex.: talassemias).
Os sinais e sintomas da anemia variam de
acordo com a intensidade do comprometimento de cada paciente e da doença que
está por trás de cada caso. Em geral, uma pessoa “anêmica” pode apresentar um
conjunto de sintomas que refletem a baixa quantidade disponível de glóbulos
vermelhos na circulação sanguínea, configurando a chamada síndrome
anêmica: fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações,
claudicação, sonolência e confusão mental.
A hemoglobinopatia mais conhecida
é a doença falciforme, que possui a anemia como o principal sinal da
doença.
A resolução da anemia, quando feita a
curto prazo, pode ser feita pela reposição de sulfato ferroso, de vitaminas e
por meio da transfusão sanguínea, mas elas possuem indicações muito específicas
e não podem ser generalizadas. É importante reforçar e destacar que a
anemia é apenas um sinal de que existe uma doença e que, portanto,
necessita de uma investigação da causa que resultou na anemia.
A leucemia é o câncer
mais frequente em crianças e um dos mais comuns no mundo, com uma
estimativa de 10.180 novos casos no Brasil em 2020 (dados do Instituto
Nacional de Câncer – INCA). Caracteriza-se como uma doença maligna dos glóbulos
brancos, geralmente de origem exata desconhecida. Ela pode ser classificada em
relação à velocidade de evolução (aguda ou crônica) e pelo tipo celular
predominantemente afetado (linfoide ou mieloide).
Sinais
e sintomas da leucemia
O acúmulo de células defeituosas e o
funcionamento inadequado da medula óssea podem levar a sintomas muito variados
de acordo com o tipo e evolução da doença. Em geral, pode-se observar sintomas
semelhantes à síndrome anêmica (fadiga, falta de ar aos esforços e/ou
em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental), mas há um
comprometimento mais evidente relativo à redução dos glóbulos brancos, levando
a uma maior suscetibilidade a infecções frequentes, febre, gânglios
linfáticos inchados (“ínguas”), perda de peso sem motivo aparente, desconforto
abdominal (geralmente, pelo aumento do baço e fígado), dores nos ossos e nas
articulações, entre outros.
Prevenção
Na maioria dos casos, não há um fator de
risco que possa ser modificado e que, portanto, possa ser indicado como um
fator prevenível. Os únicos fatores cientificamente comprovados que aumentam o
risco de desenvolver a doença foram a exposição à radiação ionizante (em
procedimentos médicos como radioterapia) e ao benzeno (substância encontrada na
gasolina, na fumaça do cigarro e utilizado na fabricação de plásticos,
lubrificantes, borrachas, tintas, detergentes, medicamentos e
agrotóxicos).
Por se tratar de um câncer, a
detecção em sua fase inicial é fundamental para que haja uma maior chance de
tratamento. No entanto, não há evidência científica que justifique a realização
do rastreamento de leucemias na infância e, em geral, a investigação
ocorre somente quando houver suspeita clínica. Em boa parte dos casos, ocorre
na infância e o diagnóstico é iniciado com exames clínicos, laboratoriais ou
radiológicos, de acordo com cada paciente.
Após a confirmação diagnóstica, diversas
modalidades terapêuticas podem ser empregadas de acordo com os aspectos
clínicos do paciente (idade, presença de outras doenças, capacidade de tolerar
a terapia) e do subtipo da leucemia. O transplante de medula
óssea não está indicado em todos os casos, mas pode ser necessário, bem
como a quimioterapia, imunoterapia, entre outros.
Campanha de conscientização sobre
doação de sangue. Um gesto simples que salva até 4 vidas, em apenas uma doação.
No dia 14 de junho, é comemorado o dia Mundial do Doador de Sangue. Data
definida pela OMS- Organização Mundial da Saúde, em homenagem ao nascimento do
imunologista Karl Landsteiner, responsável por descobrir os tipos sanguíneos,
Por isso, o mês foi escolhido para simbolizar a campanha.
Fontes: laboratoriobehring.com.br e blog.saude.mg.gov.br
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