sábado, 23 de janeiro de 2021

COMEÇOU A VACINAÇÃO

 

                                     https://diariodorio.com/wp-content/uploads/2020/12/img20201022140139807-768x512-1.jpg

O Brasil ultrapassou a marca de 215 mil mortos pela Covid 19. O número é o segundo maior do mundo. Não existe previsão de fim da pandemia, mesmo com o inicio da vacinação em diversos países.

Quando recebemos uma vacina pela primeira vez, nosso sistema imunológico ativa dois tipos importantes de glóbulos brancos. Em primeiro lugar, as células B do plasma, que se concentram principalmente na produção de anticorpos.

Infelizmente, esse tipo de célula tem vida curta, portanto, embora nosso corpo possa estar repleto de anticorpos em apenas algumas semanas, sem a segunda injeção, há um declínio rápido deles em nosso organismo.

Em segundo lugar, há as células T, cada uma das quais especificamente adaptada para identificar um patógeno específico e matá-lo. Algumas delas, células T de memória, são capazes de permanecer em nosso corpo por décadas até encontrarem seu alvo — o que significa que a imunidade a vacinas ou infecções pode, às vezes, durar a vida toda. Mas, crucialmente, não teremos muitas células desse tipo até recebermos uma segunda dose.

Importância da Dose de Reforço:

A dose de reforço é uma forma de expor novamente o corpo aos antígenos — as moléculas dos patógenos que ativam o sistema imunológico — para iniciar a segunda etapa da resposta.

Na segunda exposição à mesma vacina ou patógeno, as células B remanescentes são capazes de se dividir rapidamente e produzir um contingente ameaçador de cópias, levando a um segundo pico na quantidade de anticorpos circulantes.

A segunda dose também inicia o processo de "maturação das células B", que envolve a seleção das células ainda não maduras (desenvolvidas) com os melhores receptores para a ligação a um determinado patógeno. Neste sentido, as células B não são apenas mais numerosas depois da vacinação de reforço, mas os anticorpos que elas produzem são melhor direcionados.

As células T de memória, por sua vez, também se proliferam rapidamente. Acredita-se que elas desempenharam um papel crítico durante a pandemia atual, protegendo algumas pessoas do desenvolvimento da covid-19 grave.

Segundo os especialistas a imunidade leva tempo para se desenvolver - então, independentemente de uma única dose de qualquer uma das vacinas covid-19 poder fornecer proteção, não estaremos totalmente imunes nas primeiras semanas.

Portanto, embora o lançamento global das novas vacinas seja uma notícia emocionante e deva ser celebrado, parece que a maioria de nós terá que esperar um pouco mais antes de que nossas vidas voltem ao normal.

Por isso, manter o distanciamento e continuar com todas as medidas preventivas  é um gesto de  responsabilidade individual.

Muitas pessoas ao tomar a primeira dose relaxam os cuidados sanitários e de etiqueta respiratória necessários por acharem que já estão imunes. Isto não pode acontecer. Em resumo, após a primeira dose teremos o início  da ativação do sistema imunológico, mas só na segunda dose acontecerá a finalização do processo que é o que dará a efetiva imunização. O processo de imunização pela vacina precisa ser completo e realizado corretamente para eficácia da proteção. Até lá, devemos continuar a:

 

Evitar locais fechados e mal ventilados

  Usar máscara

  Manter o distanciamento

  Evitar aglomerações

  Lavar as mãos com frequência

 

* matéria adaptada da seguinte fonte:

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2021/01/19/nao-baixar-a-guarda-como-devemos-nos-comportar-apos-1-dose-de-vacina-contra-covid-19.amp.htm

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

JANEIRO BRANCO: SAÚDE MENTAL

 

                                                                                                              FONTE:https://janeirobranco.com.br/contato/

Janeiro Branco 

O Janeiro Branco é dedicado a colocar os temas da “Saúde Mental” em evidência na sociedade, chamando a atenção dos indivíduos e das instituições sociais para os universos mentais, emocionais, sentimentais, comportamentais e subjetivos dos seres humanos. Origem da Campanha Idealizada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, a Campanha ganhou vida em Janeiro de 2014 quando psicólogos(as) de Uberlândia(MG) foram às ruas, às instituições e às mídias da cidade para falarem às pessoas sobre “Saúde Mental”, “Saúde Emocional”, “sentido de vida”, “qualidade de vida” e “harmonia nas relações humanas”.

Por que Janeiro Branco?

Porque, no primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existências, em suas emoções e em seus sentidos existenciais. E, como uma " folha ou uma tela  em branco", todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.

Alguns objetivos do Janeiro Branco 

• Inspirar indivíduos e instituições sociais a entenderem que “qualquer pessoa pode ser agente de Saúde Mental na vida de qualquer pessoa” 

• Contribuir com a disseminação mundial de uma cultura da Saúde Mental e de uma visão ampliada, holística, humanista, laica, progressista e integral do conceito de Saúde Mental

 • Aproveitar a simbologia do início de todo ano, e da “folha em branco”, para inspirar as pessoas a (re)pensarem sobre os sentidos e os propósitos das suas existências individuais e coletivas 

• Chamar a atenção das mídias, das instituições sociais, dos cidadãos comuns e das autoridades públicas para a importância das políticas públicas e privadas em defesa da Saúde Mental dos indivíduos e dos povos

                                                                          FONTE:https://janeirobranco.com.br/contato/

* toda essa  matéria foi retirado dos materiais disponibilizados  do site  htttps://janeirobranco.com.br





sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

ENQUANTO A VACINA NÃO VEM

 



O início da distribuição da vacina contra Covid-19 em alguns países é uma esperança, mas já sabemos que ainda levará tempo até que a normalidade volte a ser segura. Muitos falam que somente em meados de 2021 poderemos pensar em uma vida quase voltando ao normal. E mesmo assim precisamos esperar o resultado da eficácia da imunização. Portanto ainda teremos que usar de precaução por algum tempo. paralelo a isso precisamos estar atentos aos resultados frente às mutações do vírus, se haverá imunidade permanente, quantas doses serão necessárias e por aí vai. ou seja, o que realmente precisamos continuar fazendo é nos protegendo até que tudo passe.


Não há uma previsão de fim da pandemia, decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 2020. A OMS também já alertou que,o coronavírus pode  nunca desaparecer.

A seguir listamos 5 dicas para você relembrar as melhores formas de se proteger:

 

1 Evitar locais fechados e mal ventilados

2 Usar máscara

3 Manter o distanciamento

4 Evitar aglomerações

5 Lavar as mãos com frequência


1) Evite locais fechados e mal ventilados

O mais importante para se proteger do contágio pelo coronavírus é evitar locais fechados e mal ventilados, avalia o engenheiro biomédico Vitor Mori, membro do Observatório Covid-19 BR e pesquisador na Universidade de Vermont, nos Estados Unidos. Isso porque o vírus é transmissível pelo ar.


Um estudo publicado em novembro por cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA, mostrou que  restaurantes, academias, cafés e bares eram os locais com maior risco de contaminação, pelo vírus. Já se sabe que gotículas menores expelidas por pessoas infectadas em um espaço fechado e mal ventilado podem ser inaladas por outras pessoas e estas podem ser contaminadas.

 

Por isso os ambientes devem ser o mais ventilado possível, pois  já se sabe que,  em ambientes fechados gotículas em aerossóis podem permanecer no ar por até 20 minutos. Daí a necessidade de evitar aglomeração em lugares fechados.


2) Use máscara



FOTO: Veja como usar corretamente a máscara para se proteger da Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/G1

As máscaras são essenciais para conter a transmissão do vírus. Mas, para que elas funcionem, é necessário usá-las de maneira correta.

A máscara deve cobrir completamente o nariz e a boca – nada de máscara no queixo ou deixando o nariz de fora. Além disso, deve se ajustar ao rosto, sem deixar folgas ou aberturas pelas quais gotículas possam entrar (ou sair).


3) Mantenha o distanciamento

Mantenha o distanciamento das outras pessoas – mesmo de máscara e mesmo ao ar livre – sempre que possível.

"Em espaço fechado, 1,5 metro [de distanciamento] não é suficiente", afirma Vitor Mori. "A gente assumiu uma regra de que 1,5 m é suficiente e isso não é verdade. Em espaço fechado, quanto maior o distanciamento, melhor. Em espaço aberto, até dá para considerar 1,5 m seguro, [já que] o risco é muito mais baixo", explica.

Um estudo publicado em dezembro por cientistas da Universidade Estadual do Novo México, nos EUA, fez uma simulação com instrumentos para testar a eficiência de 5 tipos de máscaras quando duas pessoas estavam a cerca de 1,8 metro em um ambiente fechado.

Os cientistas testaram tanto a eficiência da máscara para proteger a pessoa de gotículas que vinham de fora quando alguém tosse ou espirra, quanto para impedir o vazamento de gotículas, nesses casos, de alguém possivelmente infectado.

Todas as máscaras, mesmo com ajuste perfeito, permitiram a passagem de alguma quantidade de gotículas que vinham de fora, exceto a N95. A máscara de tecido normal permitiu a passagem de cerca de 3,6% delas, por exemplo.

"O uso de máscara oferece proteção substancial, mas não completa, a uma pessoa suscetível, ao diminuir o número de gotículas de espirros e de tosse transportados pelo ar que, de outra forma, entrariam na pessoa sem a máscara", dizem os pesquisadores.

"Deve-se considerar a possibilidade de minimizar ou evitar interações humanas próximas, cara a cara ou frontais, se possível".

4) Evite aglomerações

A médica Lucia Pellanda, professora de epidemiologia e reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), enfatiza a orientação de, além de manter o distanciamento, evitar aglomerações especificamente.

"Tem um fenômeno específico nessa doença que são os superespalhadores – os eventos superespalhadores e as pessoas superespalhadoras. Realmente, quanto mais gente, mais risco. Quanto mais tempo ficar com elas, mais risco. E quanto mais perto, mais risco", lembra Pellanda."Mesmo ao ar livre, de máscara, se tiver 100 pessoas, o risco vai ser maior do que se tiver duas pessoas", pontua.

A especialista destaca, ainda, que é importante aplicar todas as medidas de prevenção ao vírus de forma conjunta.

"Não adianta 'estou ao ar livre, não preciso de máscara'. Precisa. 'Então eu estou ao ar livre, não preciso ficar à distância'. Precisa. 'Ah, eu estou de máscara, não preciso manter a distância'. Precisa", afirma.

"Quando a gente faz todas as coisas, vai diminuindo bastante o risco. As pessoas têm ideia de que é tudo ou nada. O risco é contínuo", lembra Pellanda."Deve-se considerar a possibilidade de minimizar ou evitar interações humanas próximas, cara a cara ou frontais, se possível", 


5) Lave as mãos com frequência

 

A recomendação de higienizar as mãos com frequência continua valendo. A OMS recomenda lavar as mãos após tossir ou espirrar, cuidar de doentes, usar o banheiro e manusear animais ou resíduos de animais. A higienização também é necessária antes de comer e de preparar alimentos.

Além disso, lave as mãos depois de tocar em superfícies comuns, como maçanetas, ou depois de voltar para casa de uma visita a um local público.

Lembre também de evitar levar as mãos aos olhos, nariz e boca.


* matéria realizada usando como fonte a reportagem no seguinte endereço eletronico:

https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/01/07/brasil-ultrapassa-200-mil-mortes-por-covid-19-especialistas-alertam-para-transmissao-pelo-ar.ghtml