O início da distribuição da vacina contra Covid-19 em alguns países é uma esperança, mas já sabemos que ainda levará tempo até que a normalidade volte a ser segura. Muitos falam que somente em meados de 2021 poderemos pensar em uma vida quase voltando ao normal. E mesmo assim precisamos esperar o resultado da eficácia da imunização. Portanto ainda teremos que usar de precaução por algum tempo. paralelo a isso precisamos estar atentos aos resultados frente às mutações do vírus, se haverá imunidade permanente, quantas doses serão necessárias e por aí vai. ou seja, o que realmente precisamos continuar fazendo é nos protegendo até que tudo passe.
Não há uma previsão de fim da pandemia, decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 2020. A OMS também já alertou que ,o coronavírus pode nunca desaparecer.
A seguir listamos 5 dicas para você relembrar as melhores formas de se proteger:
1 Evitar locais fechados e mal ventilados
2 Usar máscara
3 Manter o distanciamento
4 Evitar aglomerações
5 Lavar as mãos com frequência
1) Evite locais fechados e mal ventilados O mais importante para se proteger do contágio pelo coronavírus é evitar locais fechados e mal ventilados , avalia o engenheiro biomédico Vitor Mori, membro do Observatório Covid-19 BR e pesquisador na Universidade de Vermont, nos Estados Unidos. Isso porque o vírus é transmissível pelo ar.
Um estudo publicado em novembro por cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA, mostrou que restaurantes, academias, cafés e bares eram os locais com maior risco de contaminação, pelo vírus. Já se sabe que gotículas menores expelidas por pessoas infectadas em um espaço fechado e mal ventilado podem ser inaladas por outras pessoas e estas podem ser contaminadas.
Por isso os ambientes devem ser o mais ventilado possível, pois já se sabe que, em ambientes fechados gotículas em aerossóis podem permanecer no ar por até 20 minutos. Daí a necessidade de evitar aglomeração em lugares fechados.
2) Use máscara
FOTO: Veja como usar corretamente a máscara para se proteger da Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/G1
As máscaras são essenciais para conter a transmissão do vírus. Mas, para que elas funcionem, é necessário usá-las de maneira correta.
A máscara deve cobrir completamente o nariz e a boca – nada de máscara no queixo ou deixando o nariz de fora. Além disso, deve se ajustar ao rosto, sem deixar folgas ou aberturas pelas quais gotículas possam entrar (ou sair).
3) Mantenha o distanciamento Mantenha o distanciamento das outras pessoas – mesmo de máscara e mesmo ao ar livre – sempre que possível.
"Em espaço fechado, 1,5 metro [de distanciamento] não é suficiente", afirma Vitor Mori. "A gente assumiu uma regra de que 1,5 m é suficiente e isso não é verdade. Em espaço fechado, quanto maior o distanciamento, melhor. Em espaço aberto, até dá para considerar 1,5 m seguro, [já que] o risco é muito mais baixo", explica.
Um estudo publicado em dezembro por cientistas da Universidade Estadual do Novo México, nos EUA, fez uma simulação com instrumentos para testar a eficiência de 5 tipos de máscaras quando duas pessoas estavam a cerca de 1,8 metro em um ambiente fechado.
Os cientistas testaram tanto a eficiência da máscara para proteger a pessoa de gotículas que vinham de fora quando alguém tosse ou espirra, quanto para impedir o vazamento de gotículas, nesses casos, de alguém possivelmente infectado.
Todas as máscaras, mesmo com ajuste perfeito, permitiram a passagem de alguma quantidade de gotículas que vinham de fora, exceto a N95. A máscara de tecido normal permitiu a passagem de cerca de 3,6% delas, por exemplo.
"O uso de máscara oferece proteção substancial, mas não completa, a uma pessoa suscetível, ao diminuir o número de gotículas de espirros e de tosse transportados pelo ar que, de outra forma, entrariam na pessoa sem a máscara", dizem os pesquisadores.
"Deve-se considerar a possibilidade de minimizar ou evitar interações humanas próximas, cara a cara ou frontais, se possível".
4) Evite aglomerações A médica Lucia Pellanda, professora de epidemiologia e reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), enfatiza a orientação de, além de manter o distanciamento, evitar aglomerações especificamente.
"Tem um fenômeno específico nessa doença que são os superespalhadores – os eventos superespalhadores e as pessoas superespalhadoras. Realmente, quanto mais gente, mais risco. Quanto mais tempo ficar com elas, mais risco. E quanto mais perto, mais risco", lembra Pellanda. "Mesmo ao ar livre, de máscara, se tiver 100 pessoas, o risco vai ser maior do que se tiver duas pessoas", pontua.
A especialista destaca, ainda, que é importante aplicar todas as medidas de prevenção ao vírus de forma conjunta.
"Não adianta 'estou ao ar livre, não preciso de máscara'. Precisa. 'Então eu estou ao ar livre, não preciso ficar à distância'. Precisa. 'Ah, eu estou de máscara, não preciso manter a distância'. Precisa", afirma.
"Quando a gente faz todas as coisas, vai diminuindo bastante o risco. As pessoas têm ideia de que é tudo ou nada. O risco é contínuo", lembra Pellanda. "Deve-se considerar a possibilidade de minimizar ou evitar interações humanas próximas, cara a cara ou frontais, se possível",
5) Lave as mãos com frequência A recomendação de higienizar as mãos com frequência continua valendo. A OMS recomenda lavar as mãos após tossir ou espirrar, cuidar de doentes, usar o banheiro e manusear animais ou resíduos de animais. A higienização também é necessária antes de comer e de preparar alimentos.
Além disso, lave as mãos depois de tocar em superfícies comuns, como maçanetas, ou depois de voltar para casa de uma visita a um local público.
Lembre também de evitar levar as mãos aos olhos, nariz e boca.
* matéria realizada usando como fonte a reportagem no seguinte endereço eletronico:
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/01/07/brasil-ultrapassa-200-mil-mortes-por-covid-19-especialistas-alertam-para-transmissao-pelo-ar.ghtml
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