segunda-feira, 27 de setembro de 2021

SAUDE MENTAL

 



Vamos falar de Saúde Mental?

A saúde mental abrange a integridade emocional, psicológica e social. Ela está relacionada aos nossos sentimentos, às interações sociais, à satisfação com a vida, entre outros pontos. Influencia o modo como pensamos, sentimos e agimos. 

Pode ser considerada como um conjunto de recursos que temos para lidar com estressores, como sobrecarga de trabalho, perdas de pessoas queridas e dificuldades financeiras; nos relacionarmos bem uns com os outros, gerando uma comunidade mais sadia; e fazer escolhas, desde as mais simples (como as peças de roupa que vamos usar) até as mais complexas (carreira e perspectivas de futuro).

Pelas definições da Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde mental é um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz dar uma contribuição para sua comunidade".

É importante ressaltarmos que, a saúde mental é importante em todas as fases da vida, desde a infância e adolescência até a terceira idade. Em muitos momentos acabamos nos preocupando com esse aspecto somente quando notamos que estamos mais desmotivados, com baixa atenção ou com muitos problemas na vida pessoal e profissional. Por isso, o  alerta de estarmos atentos aos nossos comportamentos e o das pessoas ao nosso redor.

Vários fatores desencadeiam e contribuem para o desenvolvimento de transtornos psíquicos, como:

·  fatores biológicos, como: a carga genética ou alterações  na química do cérebro durante todas as fases de desenvolvimento;

· experiências de vida traumáticas, como: pobreza, guerras, violências, abusos;

·        problemas durante o parto e os primeiros meses da vida;

·        histórico familiar de problemas de saúde mental.

Tudo isso pode provocar uma série de alterações na química do nosso cérebro e levar a vários tipos de doenças genéticas. Algumas delas são mais incomuns e estão relacionadas à genética, como o transtorno afetivo bipolar, enquanto outras são mais comuns e se desenvolvem em pessoas predispostas ou não, como a depressão e a ansiedade.

Todos nós estamos em risco de desenvolver essas doenças caso não tomemos os cuidados de prevenção. Felizmente, agora há muita informação confiável disponível. Com isso, as pessoas podem agir para reduzir determinados fatores de risco de desenvolvimento de condições que afetem negativamente sua saúde mental.

 

     Qual é a importância de cuidar da saúde mental?


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Normalmente, pensamos no corpo e na mente como se essas duas entidades fossem separadas uma das outra, precisamos passar a ter um olhar de integralidade. A atenção integral com a saúde é essencial. A partir dela, podemos ver que a mente faz parte do corpo, pois se origina nas diversas sinapses dos nossos neurônios. Lesões e alterações nessas células podem provocar doenças psiquiátricas. Da mesma forma, a nossa sensação de bem-estar influencia todo o corpo.

Todo o nosso organismo é monitorado e controlado pelo sistema nervoso. As principais informações sobre o nosso funcionamento são transmitidas pelos neurônios. Eles liberam substâncias chamadas de neurotransmissores para se comunicarem uns com os outros e com outras células, especialmente as dos sistemas endocrinológico e imunológico. Tudo isso é o que chamados de integração neuroimunoendócrina.

Nada acontece no nosso corpo sem o nosso sistema nervoso, que também inclui o cérebro, que nada mais é do que a nossa mente. As funções corporais são integradas por bilhões de neurônios, liberando neurotransmissores que recebem informações sobre o metabolismo e o meio externo, e enviam comandos para outros órgãos.

Cuidar do corpo, portanto, também é cuidar da mente — e vice-versa.

 

Quais são os sinais de alerta para o comprometimento da saúde mental?


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Tanto o corpo quanto a própria mente lançam alertas para a presença de doenças psíquicas, como por exemplo: comer muito ou pouco; falta ou excesso de sono; afastar-se das pessoas; perder a vontade ou o prazer nas atividades habituais; sentir-se com pouca ou nenhuma energia mesmo após repousar; ter dificuldade em repousar; sentir-se anestesiado ou como se nada importasse; sentir culpa, desesperança ou impotência constantemente; fumar, beber ou usar drogas descontroladamente; apresentar sensações como confusão, esquecimento, tensão, raiva, chateação, preocupação ou medo em vários momentos do dia, quase todos os dias da semana; apresentar comportamentos agressivos ou raivosos com familiares e amigos; ouvir pessoas próximas falando que notam mudanças de humor intensas e que estão preocupadas com isso; ter memórias e pensamentos persistentes e invasivos; ouvir vozes ou ver imagens que ninguém mais vê; acreditar em coisas que a maioria das pessoas não acredita; pensar ou agir para prejudicar a si mesmo ou aos outros; ser incapaz de realizar tarefas diárias; ter pensamentos de que não queria existir.

Além disso, vale a pena estar alerta para uma situação urgente: os pensamentos de tirar a própria vida. Se você já pensou em como faria isso e chegou a planejar mentalmente algumas ações, é hora de procurar um médico urgentemente.

Como ter uma boa saúde mental?

O primeiro passo é compreender os imensos benefícios de cuidar das nossas emoções, dos nossos sentimentos e dos comportamentos. Com bem-estar, você será mais capaz de: perceber todo o seu potencial; lidar com eventos e situações desafiadoras, adversas ou estressantes; aprender melhor e desenvolver a inteligência; ter mais prazer em suas atividades sociais e afetivas; trabalhar com mais produtividade; contribuir para as pessoas ao seu redor e para a sociedade como um todo.

 

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DICAS

É importante lembrar-se que todas as pessoas podem apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida. Para manter sua saúde mental em dia, aqui vão algumas dicas:

  • mantenha sentimentos positivos consigo, com os outros e com a vida;
  • aceite-se e às outras pessoas, com suas qualidades e limitações;
  • evite consumo de álcool e cigarro de maneira descontrolada;
  • evite consumo de medicamentos sem prescrição médica;
  • não use drogas;
  • reserve tempo em sua vida para o lazer, a convivência com os amigos e com a família;
  • mantenha bons hábitos alimentares, durma bem e pratique atividades físicas regularmente.
  • busque o autoconhecimento;


Se precisar de uma conversa e/ou ajuda, procure um especialista de psicologia e/ou psiquiatria. Esses profissionais têm todo o conhecimento para avaliar o seu caso e para traçar um plano de cuidados, de modo que você aprenda a lidar com a sua saúde mental.

Todos nós podemos ajudar, busque sempre apoiar, integrar, auxiliar na reabilitação e não estigmatizar. Todas essas ações podem auxiliar uma pessoa ao seu redor. Esteja atento aos sinais e busque ajude.

 

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Referências:

https://www.adeb.pt/pages/o-que-e-a-saude-mental

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Saude-Mental

https://www.unimedriopreto.com.br/blog/o-que-e-saude-mental/

terça-feira, 14 de setembro de 2021

SETEMBRO AMARELO

 

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Setembro Amarelo alerta para a conscientização e prevenção ao suicídio

O suicídio é uma importante causa de morte no Brasil e no mundo. No entanto, o conhecimento dos fatores de risco e dos sinais de alerta pode auxiliar na prevenção das mortes. Por isso, o objetivo da conscientização é alertar as pessoas sobre como identificar alguém que precisa de ajuda e tratamento psicológico.

Os números reforçam a importância da campanha mundial. No Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos. Cerca de 96,8% dos casos estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

O Ministério da Saúde divulgou o Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil. Um dos alertas é a alta taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos. Nessa faixa etária, foram registradas média de 8,9 mortes por 100 mil nos últimos seis anos. A média nacional é 5,5 por 100 mil. Também chamam atenção o alto índice entre jovens, principalmente homens, e indígenas. O diagnóstico inédito vai orientar a expansão e qualificação da assistência em saúde mental no país.

O Ministério da Saúde, com base nos dados do boletim, lançou uma agenda estratégica para atingir meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% dos óbitos por suicídio até 2020. Entre as ações, destacam-se a capacitação de profissionais, orientação para a população e jornalistas, a expansão da rede de assistência em saúde mental nas áreas de maior risco e o monitoramento anual dos casos no país e a criação de um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. Desde 2011, a notificação de tentativas e óbitos é obrigatória no país em até 24h.

O diagnóstico registrou entre 2011 e 2016, 62.804 mortes por suicídio, a maioria (62%) por enforcamento. Os homens concretizaram o ato mais do que as mulheres, correspondendo a 79% do total de óbitos registrados. Os solteiros, viúvos e divorciados, foram os que mais morreram por suicídio (60,4%). Na comparação entre raça/cor, a maior incidência é na população indígena. A taxa de mortalidade entre os índios é quase três vezes maior (15,2) do que o registrado entre os brancos (5,9) e negros (4,7).

Em Santa Catarina, no ano de 2020, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), foram registrados 769 suicídios, dos quais 79% (611) foram cometidos por pessoas do sexo masculino. Em 2021, até o mês de julho, mantém-se proporção semelhante, com 416 registros (336 do sexo masculino).

No período de 2017 a 2020, a maior proporção dos óbitos concentra-se na faixa etária de 30 a 59 anos, no entanto a maior incidência está na faixa etária de 70 a 79 anos, com 13,1 óbitos a cada 100.000 habitantes nesta faixa etária. É possível verificar mais detalhes sobre os dados do Estado nas tabelas abaixo.

Assistência é Fator de Proteção  

Os serviços de assistência psicossocial tem papel fundamental na prevenção do suicídio. O Boletim apontou que nos locais onde existem Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), uma iniciativa do SUS, o risco de suicídio reduz em até 14%.  Existem no país, 2.463 CAPS e, no último ano, foram habilitadas 146 unidades, com custeio anual de R$ 69,5 milhões do Ministério da Saúde.

Outro ponto para ampliar o atendimento é a parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). O Ministério da Saúde tornou gratuito a ligação para a instituição que faz o apoio emocional por para prevenção de suicídios. A partir do dia 30/09, além do Rio do Grande do Sul, o 188 ficará disponível sem custo de ligação para mais oito estados: MS, SC, PI, RR, AC, AP, RO e RJ. A expansão beneficiará 21% da população brasileira. Para se ter idéia do impacto da medida, no Rio Grande do Sul, onde já funciona desde setembro, número de atendimento aumento em treze vezes: de 4.500 ligações em setembro de 2015 para 58.800 em agosto deste ano. Além disso, a entidade também presta assistência pessoalmente, via e-mail ou chat.

Fonte dos dados: Secretaria de Estado da Saúde - MS

 Prevenção



A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Por isso, para diminuir as estatísticas, o diálogo sobre o tema é fundamental. “Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio. É preciso deixar que as pessoas possam falar sobre o sofrimento, e isso, pode trazer alívio e conforto. As pessoas próximas podem perceber sinais e ajudar na prevenção. Lembrando que também é necessário procurar ajuda especializada para acolher e encaminhar para o tratamento adequado.

O Ministério da Saúde destaca que não há como detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, porém ela pode dar alguns sinais que devem chamar atenção da família e de amigos, como isolamento, abuso de álcool e outras drogas, mudanças bruscas de humor, diminuição do autocuidado e até a automutilação. Esses sinais, especialmente quando se manifestam constantemente, requerem atenção especial.

Os serviços públicos de saúde mental em Campo Grande MS  contam com 07 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Nessas estruturas são atendidas pessoas que vêm em demanda espontânea, incluindo as que têm distúrbio psiquiátrico, pensamento suicida e tentativa de suicídio.

Centro de Valorização da Vida


                                                                                     



Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, por telefone 188, e-mail ou chat pelo site da instituição (www.cvv.org.br).

Serviço  Psicossocial no TRT 24a Região

O GGSPAS - Gabinete de Gestão de Saúde e Programas Assistenciais no TRT 24ª Região,  oferece o atendimento psicossocial diariamente aos Magistrados e Servidores das 11hs as 17hs. A atenção saúde biopsicossocial, faz arte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho e da saúde física e mental dos Magistrados e  Servidores que será implementada pelo Gabinete de Gestão de Saúde e Programas Assistenciais no TRT 24ª Região.

 

Gabinete de Gestão de Saúde e Programas Assistenciais do TRT 24ª Região.

Atendimento  Psicossocial:

Psicóloga: Bianca da Silva Muniz

Assistente Social: Zeli de Souza Rodrigues

 

Horários:

Segunda a sexta das 11hs as 17hs

Fone: 3316-1806 / 3316-1838

E-mail: assistencia@trt24.jus.br