terça-feira, 14 de setembro de 2021

SETEMBRO AMARELO

 

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Setembro Amarelo alerta para a conscientização e prevenção ao suicídio

O suicídio é uma importante causa de morte no Brasil e no mundo. No entanto, o conhecimento dos fatores de risco e dos sinais de alerta pode auxiliar na prevenção das mortes. Por isso, o objetivo da conscientização é alertar as pessoas sobre como identificar alguém que precisa de ajuda e tratamento psicológico.

Os números reforçam a importância da campanha mundial. No Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos. Cerca de 96,8% dos casos estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

O Ministério da Saúde divulgou o Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil. Um dos alertas é a alta taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos. Nessa faixa etária, foram registradas média de 8,9 mortes por 100 mil nos últimos seis anos. A média nacional é 5,5 por 100 mil. Também chamam atenção o alto índice entre jovens, principalmente homens, e indígenas. O diagnóstico inédito vai orientar a expansão e qualificação da assistência em saúde mental no país.

O Ministério da Saúde, com base nos dados do boletim, lançou uma agenda estratégica para atingir meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% dos óbitos por suicídio até 2020. Entre as ações, destacam-se a capacitação de profissionais, orientação para a população e jornalistas, a expansão da rede de assistência em saúde mental nas áreas de maior risco e o monitoramento anual dos casos no país e a criação de um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. Desde 2011, a notificação de tentativas e óbitos é obrigatória no país em até 24h.

O diagnóstico registrou entre 2011 e 2016, 62.804 mortes por suicídio, a maioria (62%) por enforcamento. Os homens concretizaram o ato mais do que as mulheres, correspondendo a 79% do total de óbitos registrados. Os solteiros, viúvos e divorciados, foram os que mais morreram por suicídio (60,4%). Na comparação entre raça/cor, a maior incidência é na população indígena. A taxa de mortalidade entre os índios é quase três vezes maior (15,2) do que o registrado entre os brancos (5,9) e negros (4,7).

Em Santa Catarina, no ano de 2020, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), foram registrados 769 suicídios, dos quais 79% (611) foram cometidos por pessoas do sexo masculino. Em 2021, até o mês de julho, mantém-se proporção semelhante, com 416 registros (336 do sexo masculino).

No período de 2017 a 2020, a maior proporção dos óbitos concentra-se na faixa etária de 30 a 59 anos, no entanto a maior incidência está na faixa etária de 70 a 79 anos, com 13,1 óbitos a cada 100.000 habitantes nesta faixa etária. É possível verificar mais detalhes sobre os dados do Estado nas tabelas abaixo.

Assistência é Fator de Proteção  

Os serviços de assistência psicossocial tem papel fundamental na prevenção do suicídio. O Boletim apontou que nos locais onde existem Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), uma iniciativa do SUS, o risco de suicídio reduz em até 14%.  Existem no país, 2.463 CAPS e, no último ano, foram habilitadas 146 unidades, com custeio anual de R$ 69,5 milhões do Ministério da Saúde.

Outro ponto para ampliar o atendimento é a parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). O Ministério da Saúde tornou gratuito a ligação para a instituição que faz o apoio emocional por para prevenção de suicídios. A partir do dia 30/09, além do Rio do Grande do Sul, o 188 ficará disponível sem custo de ligação para mais oito estados: MS, SC, PI, RR, AC, AP, RO e RJ. A expansão beneficiará 21% da população brasileira. Para se ter idéia do impacto da medida, no Rio Grande do Sul, onde já funciona desde setembro, número de atendimento aumento em treze vezes: de 4.500 ligações em setembro de 2015 para 58.800 em agosto deste ano. Além disso, a entidade também presta assistência pessoalmente, via e-mail ou chat.

Fonte dos dados: Secretaria de Estado da Saúde - MS

 Prevenção



A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Por isso, para diminuir as estatísticas, o diálogo sobre o tema é fundamental. “Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio. É preciso deixar que as pessoas possam falar sobre o sofrimento, e isso, pode trazer alívio e conforto. As pessoas próximas podem perceber sinais e ajudar na prevenção. Lembrando que também é necessário procurar ajuda especializada para acolher e encaminhar para o tratamento adequado.

O Ministério da Saúde destaca que não há como detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, porém ela pode dar alguns sinais que devem chamar atenção da família e de amigos, como isolamento, abuso de álcool e outras drogas, mudanças bruscas de humor, diminuição do autocuidado e até a automutilação. Esses sinais, especialmente quando se manifestam constantemente, requerem atenção especial.

Os serviços públicos de saúde mental em Campo Grande MS  contam com 07 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Nessas estruturas são atendidas pessoas que vêm em demanda espontânea, incluindo as que têm distúrbio psiquiátrico, pensamento suicida e tentativa de suicídio.

Centro de Valorização da Vida


                                                                                     



Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, por telefone 188, e-mail ou chat pelo site da instituição (www.cvv.org.br).

Serviço  Psicossocial no TRT 24a Região

O GGSPAS - Gabinete de Gestão de Saúde e Programas Assistenciais no TRT 24ª Região,  oferece o atendimento psicossocial diariamente aos Magistrados e Servidores das 11hs as 17hs. A atenção saúde biopsicossocial, faz arte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho e da saúde física e mental dos Magistrados e  Servidores que será implementada pelo Gabinete de Gestão de Saúde e Programas Assistenciais no TRT 24ª Região.

 

Gabinete de Gestão de Saúde e Programas Assistenciais do TRT 24ª Região.

Atendimento  Psicossocial:

Psicóloga: Bianca da Silva Muniz

Assistente Social: Zeli de Souza Rodrigues

 

Horários:

Segunda a sexta das 11hs as 17hs

Fone: 3316-1806 / 3316-1838

E-mail: assistencia@trt24.jus.br




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