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Outubro
Rosa é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer
de mama, criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for
the Cure. No Brasil, a comemoração foi instituída pela Lei nº 13.733/2018.
A
data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações e
promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos
serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da
mortalidade.
Neste
Outubro Rosa
O
câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, no Brasil e no mundo,
correspondendo a cerca de 25% dos casos novos de câncer a cada ano. Esse
percentual é de 29% entre as brasileiras.
É
causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera
células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de
câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais
lentamente. Esses comportamentos distintos se devem às características próprias
de cada tumor.
Exame
clínico das mamas:
É
o exame realizado por médico ou enfermeiro treinado para essa atividade. Neste
exame poderão ser identificadas alterações e, se necessário, será indicado um
exame mais específico, como a mamografia, um raio X que permite descobrir o
câncer quando o tumor ainda é bem pequeno.
O
câncer de mama pode apresentar diversos sintomas, mas pode também ser
assintomático para muitas mulheres. É importante, portanto, que a mulher
conheça bem o seu corpo e possa analisar com frequência qualquer alteração nas
mamas e procurar o médico ao notar alguma anormalidade.
Possíveis
sinais e sintomas:
-
alterações no tamanho ou forma da mama;
-
nódulo único e endurecido;
-
vermelhidão, inchaço, calor ou dor na pele da mama, mesmo sem a presença de
nódulo;
-
nódulo ou caroço na mama, que está sempre presente e não diminui de tamanho;
-
sensação de massa ou nódulo em uma das mamas;
-
sensação de nódulo aumentado na axila;
-
espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
-
secreção sanguinolenta ou aquosa nos mamilos;
-
assimetria entre as duas mamas;
-
presença de um sulco na mama, como se fosse um afundamento de uma parte da
mama;
-
endurecimento da pele da mama, semelhante a casca de laranja;
-
coceira frequente na mama ou no mamilo;
-
formação de crostas ou feridas na pele junto do mamilo;
-
inversão do mamilo;
-
inchaço do braço;
-
dor na mama ou no mamilo.
O
aparecimento dessas anormalidades pode ocorrer de forma isolada ou simultânea.
É importante lembrar que esses sinais nem sempre indicam a presença de um
câncer, sendo necessário consultar um médico para ter o correto diagnóstico.
Tratamento:
Existem
diversos tipos de tratamento indicados para combater o câncer de mama. O plano
terapêutico a ser adotado deverá ser definido pelo médico, mediante a análise
de todos os exames realizados e pelos dados fornecidos pelo médico patologista,
após a realização de biópsia.
A
paciente deve ser informada sobre as melhores possibilidades de tratamento
existentes para o seu caso, mesmo aquelas que não estejam ao alcance da
cobertura do plano de saúde ou que não sejam acessíveis gratuitamente via SUS.
É direito da paciente questionar e discutir com o médico todas as opções.
Prevenção:
O
câncer de mama não é uma doença totalmente prevenível em função da
multiplicidade de fatores relacionados ao seu surgimento e ao fato de que
vários deles não são atitudes modificáveis. De modo geral, a prevenção
baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores
protetores, especificamente aqueles que podem ser mudados com a adoção de
hábitos saudáveis:
Dicas
de hábitos ideais para uma rotina saudável:
-
alimente-se bem e não fique muito tempo sem comer, ou seja, prefira comer de
três em três horas, em pequenas quantidades, sempre priorizando os alimentos
naturais e evitando os alimentos industrializados;
-
evite o excesso de gorduras e carboidratos simples, como açúcar adicionado aos
alimentos, doces, sucos de caixinha ou saquinho, refrigerantes, pão branco,
macarrão, sempre preferindo as opções integrais;
-
procure ingerir proteínas de boa qualidade, principalmente frutas, legumes e
verduras por serem fontes de vitaminas e minerais essenciais e ricas em fibras
que ajudam na saciedade e no funcionamento adequado do intestino;
-
pratique exercícios físicos durante a semana. O ideal são 150 minutos de
atividades físicas moderadas ou 75 minutos de atividades vigorosas divididas
pelos dias da semana;
-
planeje o seu dia alimentar e tente segui-lo.
Blog
da Saúde
Federação
Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA)
Instituto
Nacional de Câncer (INCA)
Ministério
da Saúde
Sociedade
Brasileira de Mastologia (SBM)
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